quarta-feira, 27 de abril de 2011

Jaqueline B. Timoteo da Costa.

    
Quarta-feira, dia nublado... ventinho gelado batendo na pele. Nostalgia... qual o sentido ?  
Eu também não sei, só sei do que temi, por tanto tempo menti, menti aos meus reais, menti diante dos reis com espadas que dizem julgar o meu caráter.   Um perfil silencioso, mistério nos olhos, escorpiana inquieta, atraente para uns, terror para outros. 
 Não deixo de ser agradável, eu sei que não, mantendo-me em disposição, mesmo sendo os erros espirituais do qual alimenta meu prazer banal, de sentir o vento, de tragar a fumaça que diminui meus dias de vida.
 E para que ?  
Eu também não sei, só sei desse medo, medo de perder, medo de não poder, desculpa por esse interesse, está em mim com o fim de chegar a possuir o objeto de meus impetuosos amores. 
 Me odeie, ou ame, mas que por direito seja intensamente e com delírio. 
 Ciúmes que me queima, tirando a cada segundo minhas forças, chegar a sentir ciúmes desse modo talvez seje normal,  não pelo amor, senão pelo meu afã de possessão e dominação. 
 O ciúme é um traço marcante. Minhas frustrações do dia-a-dia aparecem nos meus sonhos. Conflitos, mistérios, descobertas e conquistas estão sempre presentes no meu modo, talvez justo... de viver.